Creio que descobri tardiamente Andrei Tarkovsky no final dos anos 80. Desse diretor russo, matenho uma relação psicologicamente forte com dois filmes: Solaris e O Sacrifício. O primeiro eu consumi as duas fitas VHS com a fome de quem cultiva a fantasia de reescrever o passado. O segundo conseguiu imprimir em minha cabeça a passagem que fala sobre o sofrimento educar. No final dessa película uma árvore, melancólica, que alguns teimam em torná-la em esperança. Confesso que sempre tive dificuldades de compreender a dimensão dessa lógica natural da existência dos seres humanos, aprender com o sofrimento. Mas, sempre me perguntei se quando o sofrimento não consegue educar, o que acontece com quem sofre?
Desaducamente morre!
Um comentário:
Está bem pensado:)
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